sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O QUE TE FAZ CORRER?

















Uma crença para mim sempre foi a de que, se eu quisesse algo, teria que ir buscar.
Pode acontecer o contrário com muita gente, simplesmente as coisas caírem do céu!
Mas sendo uma crença pra mim, estabelecida por um mecanismo de esforço, já percebi que não adianta pedir aos Deuses.
Eles vão falar: Correee!!! Tá esperando o que criatura?!! A sua zona de conforto fede!!!

EMPREENDER É UMA QUESTÃO DE VONTADE E AÇÃO!




TROFEU CELEBRIDADE DO ANO VAI PARA : DEVAANIIRR!

Devanir é o pedreiro lá de casa, ou melhor, o pedreiro que reformou a “minha casa, minha vida”.
Trabalhou tão bem, que eu contratei o Devanir para trabalhar comigo, realizamos alguns projetos juntos e deu muito certo.
Trabalhar com gente comprometida é tudo de bom!
Mas não é só por isso que eu admiro o Devanir.
O Devanir, num dia desses na obra, me falou um pouco sobre ele. Disse que tinha um sonho!
Devanir sonhava em voltar um dia pra Bahia! Queria morar em sua cidade, ficar perto dos familiares, em um lugar mais tranquilo que São Paulo, junto com a esposa e a filha.
Sonho bom, né?  Coisa de baiano faceiro!!!
E o que fez Devanir? Além de sonhar com a sua redinha na varanda...
Devanir, planejou o sonho!!!
Desde quando Devanir está por aqui, trabalha como pedreiro, porque é pedreiro de profissão, oficio e aptidão. Ele tem plena consciência dos seus pontos fortes.
Devanir reserva parte dos seu ganhos e investe em materiais de construção.(Estratifica as metas)
Devanir junta seus recursos materiais, sua força de trabalho e seus sonhos.(Planeja)
E sabe o que resulta essa mistura?
Devanir constrói para ele !!! (Age)
Começou com um terreninho na periferia, construiu uma casinha, foi morar nos fundos e ajeitou a frente para ser uma casa independente (enxerga e empreende)
Devanir alugou a casa da frente!! ( Sacrifícios temporários, resultados permanentes)
Passado o tempo, porque o tempo passa e passa de qualquer forma, querendo ou não, Devanir aproveitou para passar também, fazendo alguma coisa. (Mais ação)
E ele fez.
Porque tem poder, quem age!! Já percebemos !!!
Construiu outra casa em cima da sua e foi morar no primeiro andar. ( Mais empreendedorismo)
Agora o Devanir aluga Duas casas. Três casas. Quatro casas.... ( Devanir tá rico!!)
Quem nasce empreendedor tem sorte né? Sorte o caramba!!! Devanir trabalha de segunda a segunda, porque quando não está trabalhando fora, está construindo pra si.

Devanir percebeu que logo voltaria para a Bahia e percebeu mais, que poderia custear no futuro, faculdade da filha. ( Investimento, visão )
Percebeu que em épocas em que o trabalho não estava lá aquelas coisas, a sua renda fixa era suficiente para passar pela crise. (análise de risco)
Devanir consegui atingir seu sonho.
E como todo bom baiano, sabe o que ele faz?
Dorme na rede! Tá lá de boas. Nãaooo!!!
Devanir abriu uma lojinha de material de construção e tintas, tá aumentando o patrimônio da família, gerando emprego, empreendendo, sendo útil.
Ele entendeu o mercado, observou a necessidade da sua região e diversificou, abriu o leque aproveitando seu “know How”. Esse Devanir é meu ídolo!!
Será que alguém sabe como termina essa história?
Eu não faço a mínima ideia, mas desconfio que o Devanir vai longe!
E acho que posso ser surpreendida qualquer dia, com uma ligação do Devanir, me perguntando se eu não quero trabalhar pra ele. Fazendo uns projetinhos!

COMO VALIDAR CRÍTICAS E AUTO CRÍTICAS

Em alguns livros da Bel Pesce (A Menina do Vale), me identifico com muitos conceitos, admiro a simplicidade  como assuntos delicados e complexos são tratados, de forma clara, sincera e assertiva. Chego a reconhecer em mim algumas experiências e me impressiono com impressões e resultados que também obtive de forma instintiva e já aplico na vida.
É muito simples entender a mágica, a resposta está exatamente em “ser”, quando somos de fato, usamos todo nosso potencial, ora racional, ora instintivo ora emocional para fazermos as coisas de forma correta, e quando colocamos comprometimento, sinceridade e vontade, criamos comportamentos que repetimos, simplesmente porque dão certo, assim como  hábitos, que aos poucos não requerem esforços para serem exteriorizados.
Ser correto, ser comprometido, ser realizador, ser humano e principalmente reconhecer o que não somos, admirar o que gostaríamos de ser e entender o que nos outros nos incomoda, é um começo para simplificar e melhorar.
Hoje uma experiência validou isso:
Em um ambiente desorganizado, trabalhando com prazos limitados e poucas orientações e definições, comecei a me incomodar com algumas atitudes de colegas.
Percebi que havia uma disputa velada de poder e de decisões, uma espécie de gincana de ego, de quem decide mais. Percebi que aos poucos esse comportamento evoluiu para uma demarcação de território, do tipo: quem quiser a orientação que venha até o meu espaço. Percebi uma necessidade de dar a palavra final, nem que a oratória resumisse as colocações expostas anteriormente por outros, como se fosse um “insight” do orador. Loucura total!
Tudo sem sentido, mais ainda porque não havia maldade ou intenção de prejudicar, apenas os egos desfilando inconscientes, ditando os comportamentos, reagindo ao invés de agir.
Achei engraçado, me senti integrante de uma conversa de bêbado, o sentimento foi “involuindo” para raiva e deu seu golpe de misericórdia: Angustia!
Como resultado, um dia exaustivo, confusão, energias sugadas e pouca produtividade, ou seja, ninguém ganhou!
Foi quando me lembrei de uma frase da Bel: “ Se você acha que é o mais esperto da mesa, você está na mesa errada!”
Logo de cara parece uma crítica ao outro, mas não foi. A frase entrou em mim!
Percebi que, por espelhamento, a postura me incomodou tanto, ao ponto de me fazer refletir se eu não tenho também exercido esse comportamento sem perceber, por vaidade ou alguma necessidade inconsciente.
Pois se de alguma forma eu reconheci o mal, não posso ignorar a ideia que ele existe em mim, caso contrário não o reconheceria. Dura lição, para quem está sem paciência!
Analisar com humildade o que tanto crítico!
Para que eu possa definir o que realmente e não quero “ser”.